sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Minha terra tem coqueiros...

Minha terra tem coqueiros...


By Fabiana Lacerda graduanda em Nutrição/Escola de Nutrição da UFBA
Mangue-seco - BA
Dentre as principais causas de morte, as doenças cardiovasculares são as mais freqüentes no Brasil. 
Os riscos para desenvolver estas doenças aumentam com a idade, nos homens e naqueles que tem histórico familiar. Além disso, a hipertensão, obesidade, diabetes, colesterol elevado e fatores associados ao estilo de vida, como sedentarismo, estresse e uso do cigarro, aumentam as chances. A idade, sexo e história familiar não podem ser modificados, mas mudanças de comportamento e cuidados com a saúde podem ter um resultado positivo ao longo da vida. Entre estes cuidados está a escolha de uma alimentação saudável.
Sabe-se que o consumo elevado de colesterol, gorduras saturadas e trans na dieta está relacionado à formação da placa de ateroma dentro dos vasos sanguíneos, responsáveis pela obstrução do vaso podendo levar ao infarto. Porém, nem toda gordura saturada é prejudicial. 

Uma recente pesquisa para a dissertação de mestrado da Nutricionista Christine Erika Vogel, orientada pelas professoras-adjuntas Márcia Soares da Mota e Eliane Lopes Rosado, do setor de Nutrição Clínica do INJC - UFRJ demonstrou que o consumo de óleo de coco extravirgem em indivíduos obesos GI (IMC 30,0 - 34,9 Kg/m²) teve um aumento significativo nos níveis de HDL (o 'bom' colesterol) e redução nas taxas de glicemia e resistência à insulina. Estudos prévios propuseram que os triglicerídeos de cadeia média (TCM), tipo de lipídio encontrado no óleo de coco, favorecem a perda de peso por induzirem o aumento do gasto energético basal e da termogênese induzida pela dieta. – Apesar dos resultados promissores encontrados na pesquisa, ainda não se pode, a partir desses dados preliminares, garantir uma recomendação populacional de uso do óleo de coco, pois há a necessidade de expandirmos o tempo de estudo e aumentarmos o número de voluntários, visando à confirmação dos efeitos benéficos.No entanto, vale destacar que o uso de óleo de coco, na quantidade de uma colher de sopa por dia, associado a um plano alimentar adequado, é seguro para o perfil lipídico e glicídico dos indivíduos – afirma Márcia Soares. O grifo é meu. 

O coco pode ser considerado um alimento funcional, pois é rico em proteínas, carboidratos, óleos e minerais e vários componentes benéficos à saúde, classificados como nutracêuticos, como o ácido láurico.Cerca de 50% da gordura do coco é composta pelo ácido láurico, o seu principal ácido graxo, de cadeia média, que no corpo humano se transforma em monolaurina, um monoglicerídeo de ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária, usado pelo organismo para destruir a capa lipídica de vários microorganismos. Porém, o uso do óleo de coco não exclui o uso de outros óleos vegetais como fonte dos ácidos oléico e linoléico, limitantes no óleo de coco. Composição de ácidos graxos do óleo de coco:
  • Ácido láurico (C-12) = 44,0 - 52,0
  • Ácido oléico (C-18:1) = 5,0 - 8,0
  • Ácido linoléico (C-18:2) = traços - 2,5
Outras vantagens que o consumo do óleo de coco apresenta: diminui a concentração de substâncias pró-inflamatórias do organismo, como TNF-alfa e IL-6, seus TCM são rapidamente absorvidos, não promovem obesidade, pois não são depositados no tecido adiposo, não promovem a síntese de colesterol, é um antioxidante natural, protegendo as células da ação de radicais livres e não promovem a formação de ateromas.

É possível fazer o óleo de coco em casa. Segue abaixo uma coletânea de links e referências para conhecer um pouco mais do óleo de coco e como prepará-lo.


Conrado S. Dayrit. COCONUT OIL: Atherogenic or Not?(What therefore causes Atherosclerosis?). Philippine Journal Of Cardiology. Jul-Sep 2003, V. 31 N. 3, p. 97-104.

Intahphuak, S.; Khonsung, P.; Panthong, A. Anti-inflammatory, analgesic, and antipyretic activities of virgin coconut oil. Pharm Biol. 2010 Feb;48(2):151-7.

Nevin, K. G.; Rajamohan, T. Effect of topical application of virgin coconut oil on skin components and antioxidant status during dermal wound healing in young rats. Skin Pharmacol Physiol. 2010, v. 23, n. 6, p. 290-7.
Vogel, C. E.; Influência do Consumo Dietético de Triglicerídeos de Cadeia Média na Composição Corporal, Saciedade, Lipemia e Resposta Glicêmica em Homens Obesos. Dissertação. UFRJ.

Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo,Escola de Nutrição da UFBA, Salvador, 27/10/10

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

No dia do Macarrão uma boa pedida: SPAGUETTI à LA LINDA!

Spaguetti à la Linda
Ingredientes
Spaguetti (500g)
Filé merluza (500g)
Creme de leite light (01 lata)
Leite de coco light (01 vidro)
Cebola (200g)
Tomate (200g)
Pimentão (01 unidade)
Coentro (1 molho pequeno)
Alho (01 pitada)
Pimenta calabresa (01 c. de chá)
Azeitona sem caroço (01 vidro)
Queijo parmesão (01 pacote)
Preparo:
Picar a cebola, o tomate, o pimentão e o coentro, acrescentar pimenta e sal a gosto.
Misturar bem todos os ingredientes e colocar os filés de merluza em 100 ml de água. Tampar a panela e deixar cozinhar um pouco. Com uma colher quebrar um pouco os filés até que fiquem em pedaços bem pequenos. Acrescentar o azeite, as azeitona, o leite de coco, o queijo parmesão e por último o creme de leite.
Colocar em uma panela grande, a água, o sal, duas folhas de louro e um fio de azeite. Quando ferver colocar o spaguetti, escorrer quando estiver al dente. Servir imediatamente com o molho por cima e colocar queijo parmesão a gosto.
Servir com vinho branco ou tinto.
MINHA HISTÓRIA DA RECEITA DE SPAGUETTI À LA LINDA

Era o fim de mais um dia de trabalho e eu estava exausta! Havia ministrado 12h de aula, quatro em cada turno (sou professora universitária, ministro aulas de nutrição e gastronomia), eram 22.30h e o que eu queria mesmo era tomar um banho e ir dormir...
Mas...ouvi uma voz que soava nos meus ouvidos, uma mistura de pedido e ordem - dormir nada! Dizia Onaldo, meu marido, eu tô com fome! E nosso filho adotivo, (e essa é outra história)... apressou-se em fazer coro, eu também tô com fome!
Como professora de gastronomia aprendi a valorizar o ato de cozinhar não só para nutrir, mas porque nele reside todas as informações relativas aos usos, costumes e tradições, a história de um povo e principalmente o relacionamento em torno da comida. A nutrição ficou muito mais valorizada porque a gastronomia transforma todos os conhecimentos nutricionais em pratos que proporcionam prazer a quem faz e quem come.
Cozinhar deixou de ser uma obrigação feminina para mim. Cozinhar é um exercício de sabedoria e amor. A cada prato elaborado, estabeleço um código relacional com os saberes, sabores e cores dos alimentos e com as pessoas para quem preparo, sejam alunos, amigos ou família. Preparar um prato hoje, tem uma significação simbólica e um prazer que se inicia na decisão de fazer e permanece na memória gustativa de quem comeu.
Depois da apelação “ tô morrendo de fome”, me dirigi à cozinha. Abri o armário, olhei os ingredientes disponíveis para um prato rápido e digestivo, selecionei alguns pensando em uma macarronada. Abri o refrigerador e retirei uns filés de merluza. Enquanto eu preparava, na sala ao lado eles conversavam, riam, contavam estórias e histórias, de vez em quando eu também participava da conversa, ríamos juntos. Estávamos felizes! Ponham a mesa, falei, está pronto afirmei. O sorriso estava no rosto dos dois. Sentamo-nos à mesa e nos servimos. O olhar de encantamento, os aromas que se desprendiam e os HUUUMMMMM que se seguiam a cada porção degustada, completavam a cena familiar de puro êxtase! Os dois perguntaram quase que simultaneamente, que prato é esse tão gostoso que nunca comemos? Pensei um pouco na minha criação gastronômica, me sentindo uma chef de cuisine estrelada exclamei, SPAGUETTI à LA LINDA! Rimos todos felizes e a partir deste dia este prato ficou sendo o “nosso prato”
A receita acima se adequa aos conhecimentos nutricionais: alimentos de digestão rápida apropriada para o horário; utilizando leite de coco e creme de leite light de baixa caloria e melhor digestibilidade. Fornece proteína, carboidratos, lipídeos, vitaminas e sais minerais de forma equilibrada e harmônica.

Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da UFBA, Salvador, 25/10/10

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Transtorno da compulsão alimentar periódica


O transtorno de compulsão alimentar periódica (TCAP) ou binge eating disorder é uma doença psiquiátrica caracterizada por episódios descontrolados e recorrentes de alimentação compulsiva. O episódio de compulsão alimentar ocorre quando o indivíduo ingere uma quantidade anormalmente grande de alimentos em até duas horas, acompanhada da sensação de perda de controle sobre o que ou o quanto se come.

Essa doença ocorre principalmente em indivíduos com sobrepeso e obesidade, mas não está limitado somente a este grupo, podendo ocorrer em pessoas com peso normal. 

No Brasil, pesquisas científicas encontraram uma prevalência desse transtorno entre 15% e 22% dos pacientes que procuram tratamento para obesidade. Entre os pacientes que realizaram a cirurgia bariátrica, esta prevalência pode variar de 27% a 47%.

Portanto, é importante observar os sinais clínicos do TCAP em pacientes que procuram tratamento para o sobrepeso e obesidade, pois os indivíduos interrompem prematuramente a dieta prescrita pela incapacidade de controlar a ingestão alimentar. 

Encontre abaixo os critérios de diagnóstico para TCAP, segundo o DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders).

1. Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de compulsão alimentar é caracterizado pelos seguintes critérios:
- Ingestão, em um período limitado de tempo (por exemplo, dentro de um período de duas horas), de uma quantidade de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria em um período similar, sob circunstâncias similares. 
- Sentimento de falta de controle sobre o episódio (por exemplo, um sentimento de não conseguir parar ou controlar o que ou quanto se come). 

2. Os episódios de compulsão alimentar estão associados a três (ou mais) dos seguintes critérios: 
- Comer muito e mais rapidamente do que o normal. 
- Comer até sentir-se incomodamente repleto. 
- Comer grandes quantidades de alimentos, quando não está fisicamente faminto. 
- Comer sozinho devido à quantidade de alimentos que consome. 
- Sentir repulsa por si mesmo, depressão ou demasiada culpa após comer excessivamente. 

3. Acentuada angústia relativa à compulsão alimentar.

4. A compulsão alimentar ocorre, pelo menos, dois dias por semana, durante seis meses. 

5. A compulsão alimentar não está associada ao uso regular de comportamentos compensatórios inadequados (por exemplo, purgação, jejuns e exercícios excessivos), nem ocorre durante o curso de anorexia nervosa ou bulimia nervosa. 

O tratamento do TCAP se baseia em abordagens multiprofissionais através de intervenções combinadas com antidepressivos e psicoterapias. A terapia nutricional tem como objetivo estabelecer hábitos saudáveis de alimentação, na tentativa de estabelecer o peso ideal do indivíduo.


Bibliografia (s)

Roehrig M, Masheb RM, White MA, Grilo CM. Dieting frequency in obese patients with binge eating disorder: behavioral and metabolic correlates. Obesity (Silver Spring). 2009;17(4):689-97. 

Pivetta LA, Gonçalves-Silva RM. Compulsão alimentar e fatores associados em adolescentes de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Cad Saude Publica. 2010;26(2):337-46.

Petribu K, Ribeiro ES, Oliveira FMF, Braz CIA, Gomes MLM, Araujo DE, et al. Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica em Uma População de Obesos Mórbidos Candidatos a Cirurgia Bariátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, em Recife – PE. Arq Bras Endocrinol Metab. 2006;50(5):901-908.

Stefano SC, Borges MB, Claudino AM. Transtorno da compulsão alimentar periódica. Disponível em: http://www.unifesp.br/dpsiq/polbr/ppm/atu1_07.htm Acessado em: 04/10/2010.

By Rita de Cássia Borges de Castro

Fonte:http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&categoria=23&id=590


Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo. Escola de Nutrição da UFBA.Salvador 15/10/10

PARABÉNS A TODOS OS PROFESSORES! QUE DEUS NOS DÊ MUITA SABEDORIA!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Canela X Diabetes

Quer uma dica simples que pode trazer benefícios para aqueles que têm tendência a desenvolver diabetes ou àqueles que já têm a doença? Consumir canela diariamente. Cerca de 3 gramas por dia parece ser a dose mais aceita até o momento.
Estudo de 2003 mostrou que o consumo regular de 3 gramas de canela (aproximadamente 1 colher de chá) por dia foi capaz de reduzir a quantidade de glicose circulante, triglicerídeos (TG) e algumas frações do colesterol em  indivíduos com diabetes tipo 2.
Outro estudo de 2009 verificou que a adição de 3 gramas de canela a um alimento teste foi capaz de melhorar a resposta da insulina (hormônio que possui sua ação alterada no diabetes) e, além disso, demonstrou também que a canela foi capaz de aumentar a liberação de um hormônio chamado, GLP-1, que atua aumentando a saciedade.
Se procurarmos a fundo existem mais estudos demonstrando os benefícios do consumo da canela assim como existem alguns que não encontram tais benefícios.  Até o momento parece que a canela pode trazer sim grandes benefícios. Além disso, como nenhum estudo mostra efeitos negativos e sendo este um alimento sem calorias, barato e muito saboroso, acho que vale a pena a tentativa.
Que tal nesses dias de chuva um leite quente com canela?
Quer saber mais?
Hlebowics et al. Effects of 1 and 3 g cinnamon on gastric emptying, satiety, and postprandial blood glucose, insulin, glucose-dependent insulinotropic polypeptide, glucagon-like peptide 1, and ghrelin concentrations in healthy subjects. Am J Clin Nutr; 89:815–212, 2009.

Khan et al., Cinnamon Improves Glucose and Lipids of People With Type 2 Diabetes.Diabetes Care 26:3215–3218, 2003.


Arroz doce ( c/ adoçante) com canela em pó.
Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da UFBA, Salvador/BA 05/10/10

domingo, 3 de outubro de 2010

Obesidade e Síndrome do Ovário Policísticos-SOP

Exemplo da montagem de um prato com os macro e micro nutrientes distribuídos de forma equilibrada.

Obesidade e Síndrome do Ovário Policísticos-SOP

A SOP é uma patologia endócrino-metabólica que acomete 3 a  8% das adolescentes.Costa et all ( 2007 ), relaciona a SOP a acne e obesidade. Errman (2004), associa também além da obesidade, dislipidemias, hipertensão arterial, diabetes melittus e resistência periférica à insulina. Os sintomas mais prevalentes  são, seborréia, síndrome metatabólica e disfunção psicológica. Exames laboratoriais de intolerância a glicose, colesterol total e frações e triglicerídeos, como também o controle da pressão arterial.  
Silva et all ( 2006 ), relata que o uso de metformina e glitazonas ( agentes sensibilizadores da insulina), sejam mais eficientes que os anticoncepcionais orais no tratamento da SOP.

A prescrição dietoterápica deve considerar, os exames laboratoriais, os níveis pressóricos, o diagnóstico nutricional, os sintomas, para elaboração do planejamento alimentar. Ou seja se a paciente apresentar sobrepeso ou obesidade e estiver em desenvolvimento (adolescência) para o cálculo valor calórico diário-VET, deve-se levar em consideração  quando for efetivar a redução calórica com o objetivo da perda ponderal na prescrição dietoterápica. Da mesma forma que o exames bioquímicos vão balizar a qualidade e quantidade dos macronutrientes.

Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da UFBA, Salvador/BA 03/10/10

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Oficina de farinha de feijão branco e o uso da faseolamina para perda ponderal

Professora e aluna no exercício do saber e do saber fazer,

OBESIDADE E RISCO À SAÚDE

As taxas de obesidade vem aumentando no mundo inteiro, afirmam as pesquisas epidemiológicas. Os humanos variam na sua predisposição genética ao sobrepeso em resposta às condições ambientais.A obesidade moderna é uma resposta biológica previsível as nossas novas condições ambientais.Constata-se este fato à resposta da população ao consumo de alimento processado de menor preço em relação ao alimento in natura, que ainda demanda tempo, energia e trabalho para ser preparado.
A epidemia de obesidade foi descrita como uma doença neuro-química recidivante, decorrente entre o hospedeiro e o ambiente.

O gasto energético é fator determinante no equilíbrio ponderal. O que observa-se atualmente, é que, a relação entre a ingestão e gasto energético está desequilibrada. Os alimentos calóricos são mais atrativos, o tempo disponível para a alimentação diminuiu, e ainda tempo para aquisição de gêneros e preparo das refeições praticamente desapareceram nas grandes cidades. Associa-se a estes fatos, o sedentarismo da sociedade moderna, a qual alterara o gasto energético e o organismo humano busca se adequar as estas mudanças ambientais. Quando o consumo calórico é maior que o gasto energético, o desequilíbrio energético provoca desordens metabólicas, as quais levarão o indivíduo a desenvolver a síndrome metabólica , e a obesidade é parte desta síndrome.

A estimulação da termogênese é atualmente um caminho pesquisado pela tecnologia dos alimentos. A cafeína isoladamente ou em combinação com outros extratos vegetais comestíveis pode aumentar o gasto energético em até 100kcal/dia, esta ação tem interessado muito a indústria de alimentos. Este uso poderia minimizar os efeitos deletérios da alimentação fast food tão consumida nos últimos tempos. No entanto, a atividade física voluntária é o único componente de gasto energético que temos controle direto, e é o modo mais promissor de perda de peso, de prevenção e controle da obesidade, claro associado a uma alimentação personalizada.

O apetite e a saciedade, são outros fatores interferentes no controle de peso. Estas são sensações de interações de sinais, percepções sensorias, distensão do estômago, mensagens hormonais e neurais enviadas do trato gastro intestinal do cérebro ao resto do corpo. Esta complexa rede de sinais é responsável pela regulação da ingestão de alimentos. Comportamentos aprendidos, padrões de alimentação e sinais externos( exposição a propaganda midiática), ambiente de casa ou do trabalho e relações pessoais, são significativas.
Pesquisas recentes sugerem que alimentos ricos em açúcar e gordura aumentam a expressão dos sinais de fome, reduzem a resposta a sinais de saciedade e ativam o sistema de recompensa( um dos fatores que levam ao prazer de comer). A alta palatabilidade de alimentos ricos em açúcar e gordura poderia levar ao hiperconsumismo passivo. Ouvir os sinais de fome e saciedade do corpo, deve ser proposto como um possível tratamento da obesidade e para evitar o ciclo engorda/emagrece.

A obesidade também está associada aos processos inflamatórios. Os adipócitos, liberam moléculas bioativas, dentre elas proteínas com baixo peso molecular que promovem inflamação, considerada causa principal no desencadeamento da doença cardiovascular. A exemplo do fator de necrose tumoral, que ativa mudanças inflamatórias no tecido vascular e ainda interfere na sinalização da insulina e causa resistência à insulina.

A densidade energética dos alimentos é uma abordagem para controle ponderal que visa a saciação e a saciedade, aumentando a proporção de alimentos ricos em água e fibras, reduzindo desta forma a densidade energética das refeições. A palatabilidade baixa destas refeições dificulta a adesão ao tratamento.
A alimentação rica em proteínas é uma linha de tratamento por curto período e monitorada, que também usa a saciação e a saciedade, com uma vantagem, a alta palatabilidade das refeições e a independência da grelina e leptina. Outros hormônios estão envolvidos na saciedade como a colecistocinina e o peptídeo glucagon símile 1, que são secretados em resposta a nutrientes no trato gastro-intestinal.

Para perda de peso, a redução calórica deve ser de 500kcal/dia por longo período, associado ao gasto energético e a mudanças de estilo de vida e moderação. No planejamento alimentar o nutricionista deve considerar, além de todos os elementos da relação saúde/doença, os fatores ambientais, sociais, de trabalho, de exposição midiática, de como este indivíduo se relaciona com a comida e principalmente seus valores culturais, os quais vão fornecer dados concretos que serão determinantes na adesão ao tratamento dietoterápico.

Dentre das muitas ações propostas pelos estudiosos, uma tem demonstrado na clínica nutricional, ação efetiva na perda ponderal e na redução da medida da circunferência da cintura, o uso de uma grama de dia de farinha de feijão branco. A ação ocorre por conta da faseolamina, substância presente na farinha de feijão branco e que atua inibindo a absorção de 20% dos carboidratos ingeridos ( UDANI, 2005), desta forma reduzindo a glicemia pós-prandial ( após a refeição ) e a resposta insulínica. Quando associada à redução da ingestão calórica, a exercícios fisicos e a mudanças no estilo de vida, maximiza a perda ponderal.
Ingredientes e utensílios para o processo
Com base neste estudos executamos professor/alunos da escola de Nutrição da UFBA, oficina de trabalho com as usuárias do ambulatório de nutrição de adultos do Complexo Hospitalar HUPES/Magalhães Neto, para processamento da farinha de feijão branco como parte da Consulta em Grupo mensal. Oficinas de: aproveitamento integral da abóbora e consumo responsável são as propostas para as oficinas subsequentes.
Usuárias atentas as imformações

ProfªMs Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da UFBA, Salvador/BA, 30/09/10

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Paraíba tem chocolate terapêutico

Chocolate terapêutico é desenvolvido por empresa da Paraíba
Amado por muitos e alertado por médicos no excesso do consumo, o chocolate curiosamente virou agora produto de prateleira de farmácia. Criado na Paraíba, em parceria com um laboratórios de outros estados, o doce ganhou ares de bom moço já que acrescido de componentes fitoterápicos pode auxiliar no tratamento de diversas doenças. Aliado ao poder que tem de proporcionar bem estar a quem consome e ao sabor inconfundível do doce, quem não suporta tomar comprimidos ou ingerir substâncias amargas agora têm um bom motivo para se cuidar melhor e sem tanto sofrimento.
O doce é usado como base para inserir substâncias que possuem ação terapêutica no organismo, como as fibras, vitaminas A e do complexo B, assim como alguns minerais, como o cálcio e o magnésio. Criado para ser uma fórmula manipulável, o produto também pode ser feito de acordo com indicação médica servindo para ampliar as possibilidades de uso do doce em outras doenças e até no tratamento de crianças, que mostram mais resistência aos tratamentos tradicionais.
“Já estamos testando também a inserção de outras substâncias. Todas são testadas e algumas não passam pelo controle já que alteram o sabor do doce, a consistência, e a idéia é tornar o ato de tomar o remédio uma coisa prazerosa”, comenta Elisângela Gomes, proprietária da Farmácia Roval, responsável pela criação da fórmula.
A guloseima nesse formato, que associa prazer e saúde, tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), já que possui 24 calorias para cada cinco gramas, não contem açúcares e glúten, além de ser feito com o leite de soja, o que possibilita os alérgicos a leite consumirem o doce. O produto conta ainda com 54% de cacau orgânico o que deixa o sabor do produto nem tão doce nem tão amargo.
Crianças e dietas- Lançado no estado entre a comunidade médica no mês de agosto, o chocolate terapêutico vem atendendo a demanda principalmente de pacientes que precisam perder peso. Através de dietas aplicadas por nutricionistas, gastros e ginecologistas o paciente pode suprir a necessidade do doce consumindo a barrinha. “No chocolate também inserimos substâncias inibidoras da fome que quando consumido antes das refeições faz com que a pessoa se sinta saciada com menos”, comenta Elisângela.
Outro filão do novo produto é o publico infantil. Com o atendimento em larga escala a crianças e adolescentes que possuem sobre peso, o laboratório já investiga possibilidades de inserir antibióticos no doce. “Nesse caso em especial estamos seguindo um apelo dos pediatras, mas como se trata de uma substância que exige um nível maior de controle teremos mais cautela em adequar a fórmula”, explica a empresária.
Quanto ao custo do doce de tratamento a média, para as substâncias mais simples, fica em torno de R$ 1,00 uma barra de 5g, o que faz do ato do tratamento além de prazeroso pouco oneroso para o bolso do paciente. Já para as substâncias mais complexas o preço do chocolate terapêutico varia de acordo com a posologia receitada.
Desafio- Atendida pelo projeto de Agentes de Inovação Local, o ALI, desenvolvido pelo Sebrae, agora a empresa enfrenta o desafio de divulgar o produto entre os consumidores. Segundo Douglas Xavier, agente local, a Anvisa não permite a publicidade de medicamentos, mas já estão sendo desenvolvidas formas estratégicas pára que a população conheça o chocolate terapêutico.
“A Agência não autoriza divulgação externa do produto. Através do Sebrae o plano de ação de marketing sugere a disposição de displays dentro das lojas, o lançamento de e-mail marketing, além da divulgação boca a boca entre os clientes”, afirma Douglas.
Equipe da Roval
Fonte: Click PB
29.09.2010


Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da UFBA Salvador/BA 29/09/10

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Leite para atletas, melhor eficiência?

Foto: asreceitasdacabra.blogspot.com


    Cientistas estão defendendo uma crescente evidência de que o leite pode ser tão bom, ou ainda melhor, do que algumas bebidas energéticas para atletas. Em um estudo publicado em junho no Jornal de Psicologia, Fisiologia Aplicada, Nutrição e Metabolismo, cientistas da Universidade de Northumbria University, da Inglaterra, descobriram que pessoas que consomem leite após o exercício têm maior resistência no próximo treino do que aquelas que tomam outras bebidas esportivas ou água.

    Os benefícios do leite para a saúde já são conhecidos há muito tempo. O líquido contém carboidratos, eletrólitos, cálcio e vitamina D, mas também contém duas proteínas recomendadas para reconstruir os músculos: a caseína e as proteínas do soro.

    Os músculos sofrem depois de uma sessão aeróbica intensa, como correr, jogar futebol ou andar de bicicleta, e essas proteínas servem para regenerar os músculos rapidamente. Ao final de quase todas as sessões de treinamento físico, Matt Whitmore toma um litro de leite.

    — Bebo leite religiosamente — diz Whitmore, treinador que mora há 25 anos em Londres.

    Ele começou a tomar leite desde quando começou a treinar, aos dez anos, quando não podia pagar por bebidas ou suplementos de proteína mais caras.

    — O leite ajuda a me recuperar mais rapidamente e eu me sinto excelente depois de beber — disse — Agora, eu não gosto de treinar sem tomar leite.

    Glenys Jones, nutricionista do Conselho Médico da Grã-Bretanha, disse que o teor de proteína do leite torna-o a bebida ideal depois de um treino.

    — O leite oferece os suplementos necessários para reconstruir o músculo — afirmou.

    A nutricionista disse que as bebidas esportivas simplesmente substituem os carboidratos e eletrólitos perdidos, mas geralmente não possuem os nutrientes para regenerar músculos.

    Especialistas do mundo todo não conseguiram chegar a um acordo para determinar se o leite é melhor do que bebidas energéticas. Os produtores de leite têm tentado entrar nesse mercado milionário e até financiar estudos sobre os benefícios do leite para os atletas, mas alguns acreditam que pesquisas são tendenciosas. O debate continua, enquanto leite ganha a atenção dos atletas.


    Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da UFBA
    Salvador/BA 08/09/10

    Cardápio do sono??????

    Praia do Bessa em João Pessoa/PB

     A nutricionista Marlete Pereira, do Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ), ouvia a mesma queixa dos pacientes internados ou em tratamento do ambulatório: eles tinham dificuldade para dormir. Na tentativa de melhorar a qualidade de vida dos doentes, ela elaborou então o que chamou de “cardápio do sono”, que inclui chás claros, maçã, carne branca, folhas e alimentos integrais. Todos os alimentos que facilitam o metabolismo. 

    “As pessoas têm hábitos muito ruins de alimentação, que acabam se refletindo na qualidade do sono. É importante reduzir a cafeína, as frituras e o açúcar e não se alimentar excessivamente à noite”, explica. 

    No cardápio de Marlete entram o chuchu, que ajuda a reduzir a pressão arterial; a maçã, que acalma; a aveia, que sacia “sem pesar no estômago”; peixes e frango, mais fáceis de digerir do que a carne vermelha. “É importante que as pessoas mastiguem também. Eu costumo brincar que o estômago não tem dente, não adianta engolir rapidamente a comida." 



    Marlete recomenda que a refeição noturna seja menor, exclua carboidratos e seja realizada três horas antes de dormir. Frutas podem ser ingeridas até uma hora antes de deitar. “O cardápio tem funcionado. Os pacientes passaram a relatar que dormem melhor.


    Fonte: http://www.abril.com.br/noticias/ciencia-saude/nutricionista-elabora-cardapio-sono-pacientes-hospital-rj-1256606.shtml


    Marlete e eu estudamos Nutrição  na UFPB, fico feliz em ler e postar seu trabalho. Marlete se você acessar este post  me envie email  linda.ilc@gmail.com
     Abçs


    Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, escola de Nutrição da UFBA Salvador 08/10/09

    segunda-feira, 6 de setembro de 2010

    Obesidade em Salvador e estratégias de ação.

    Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da Ufba



    Segundo Oliveira et all ( 2009), identificou-se em Salvador/BA, a prevalência de 26,3% de sobrepeso nas mulheres e de 25% nos homens avaliado pelo IMC. Para a obesidade, a prevalência foi, respectivamente, de 15,1% e 8,4%, entre mulheres e homens. Totalizando 41,4% de excesso de peso entre as mulheres e de 33,4% entre os homens. Identificou-se ainda que 35,7% das mulheres e 12,9% dos homens tinham excesso de gordura abdominal, segundo o indicador circunferência abdominal.

    Neste estudo as autoras sugerem que medidas de controle e prevenção dos riscos modificáveis para a população estudada estão situadas na esfera da adoção de estilo de vida e da alimentação saudável, ainda que não tenha sido encontrada associação entre estas variáveis incluídas no modelo e o excesso de peso e/ou gordura abdominal. Estas são reconhecidas como estratégias capazes de reduzir a expressiva parcela das mortes prematuras e o impacto negativo na qualidade de vida dos indivíduos , atributos que podem também ser destacados para o sobrepeso enquanto evento que precede a obesidade.
    Os referidos resultados podem ter similaridades em boa parte do Brasil, principalmente nos grandes centros urbanos. A urbe em sua organização social e econômica parece presdispor os seus habitantes a um estilo de vida que os conduz ao excesso de peso.São inúmeras as variáveis predisponentes, dentre elas a alimentação, a qual supre as necessidades energéticas na produção do trabalho, mas não atende aos requisitos nutricionais adequados. Desta dicotomia pode resultar sobrepeso ou obesidade.

    Esta constatação, despertou em nós o interesse em planejar uma atividade do componente curricular, especificamente  práticO. Nele os discentes elaborariam um evento com o tema: Obesidade e ações dietoterápicas.
    Metodologia:
    1- Pesquisa bibliográfica das ações : da quitosana, do ácido linoléico conjugado-CLA, da faseolamina e da redução da ingestão calórica, no tratamento da obesidade. Observando: comprovação científica, dosagem terapêutica e período de uso.
    2- Cada turma ficaria responsável por um tema. Cada turma seria dividida em dois grupos:
     1- elaboração da apresentaçãodo tema escolhido; 2- elaboração da mesa redonda ( convite, release, organização, apresentação do evento)
    3- Convidados: endocrinologista, farmacêutica, nutricionista, educador físico e/ou psicóloga, respectivamente para cada tema citado acima;
    4- Cada tema seria discutido em  Mesa Redonda com os componentes: discente representante do grupo, convidado e mediador ( professor do componente curricular).Cada participante teria o tempo de 20 min para exposição e a plenária 30 min para interação.

    Ao final do evento cada turma elaboraria um relatório contendo os resultados e um protocolo para prescrição nutricional, o qual seria analisado pelos professores de nutrição de clínica e divulgado entre os discentes/docentes até o término da disciplina.

    A utilização deste protocolo após análise e aprovação seria aplicado em um projeto de pesquisa e posteriormente validado.

    Dentre as atividades planejadas para a intervenção nutricional  no sobrepeso e obesidade está a consulta em grupo aplicada em ambulatório. Nesta, utiliza-se como ferramenta  educação nutricional e as oficinas de nutrição como estratégia a saber: Oficina da faseolamina, Oficina de aproveitamento integral do jerimum e Oficina do consumo responsável. Estas estratégias visam capacitar os usuários do ambulatório para em seguida aplicar o protocolo de prescrição nutricional.


    Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da Ufba
    Salvador. 25/08/10

    segunda-feira, 30 de agosto de 2010

    Esta é muito boa! Conservar ou emagrecer: a escolha é do freguês

    Conservar ou emagrecer: a escolha é do freguês


    Por Thatiana PimentelDa Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR


    A quitosana, um composto natural obtido a partir de fungos e crustáceos, se mostra um promissor conservante de alimentos multiúso. E de quebra ajuda a emagrecer


    Uma alternativa natural para conservação de alimentos que, ainda por cima, emagrece. Esse verdadeiro milagre moderno está sendo estudado pela professora do curso de nutrição do Centro de Vitória da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Roberta Bento. A pesquisa começou quando a docente se propôs a avaliar compostos alternativos capazes de conservar alimentos de maneira natural. Como material de estudo, foi escolhida a quitosana, um polímero natural, abundante e atóxico, obtido da biomassa de fungos ou da carapaça de crustáceos. A substância já vinha se destacando em todo o mundo devido ao seu caráter biodegradável, seu poder antibacteriano e sua capacidade de absorver gorduras, daí sua ação emagrecedora. O resultado da pesquisa, ainda em andamento, pode ser um conservante natural para carnes, frios e frutas que, de quebra, reduz a quantidade de gordura desses alimentos absorvida pelo organismo.


    “A quitosana tem eficácia comprovada contra a Listeria, uma bactéria muito resistente com grande capacidade de sobrevivência e multiplicação em alimentos armazenados sob refrigeração. Além disso, ela liga-se às gorduras no estômago e dificulta sua digestão e absorção no intestino. É um verdadeiro imã de gordura”, explica Roberta. Segundo ela, os primeiros experimentos foram feitos no patê de carne, escolhido por apresentar um elevado valor nutritivo, alta concentração de água e facilidade de manipulação. “Fora isso, o produto apresenta alta susceptibilidade às contaminações bacterianas, provocando grandes riscos à saúde do consumidor”, avalia a pesquisadora. Durante a experiência, a professora obteve bons resultados tanto na ação antibacteriana da quitosana quanto na análise sensorial patê adicionado da substância, que não alterou cor, sabor nem textura.


    O segundo produto escolhido para a experiência foi o hambúrguer, alimento com elevada quantidade de gordura. Neste caso, a pesquisadora afirma que a quitosana foi adicionada como alimento funcional. Ou seja, os hambúrgueres foram produzidos por moagem de carne e cebola acrescidos de sal, açúcar, farinha de trigo, coentro e pimenta do reino. A mistura foi homogeneizada e dividida em dois grupos. Em um deles, foi adicionado de óleo de soja, e no outro quitosana como substituto do óleo. “Um grama de quitosana se liga a até nove gramas de gordura. E cada grama de gordura possui até nove gramas de caloria. Daí a capacidade de diminuir a absorção de gordura propiciada pela quitosana. Se colocarmos uma grama dela num hambúrguer, ela pode reduzir o resultado calórico deste alimento em até 90 calorias.”

    Foto: Thatiana Pimentel/DP/D. A Press
    Roberta, porém, não ficou completamente satisfeita com os resultados desta segunda experiência, uma vez que a analise sensorial – quando o produto é provado e avaliado - ficou aquém do esperado. “Nos testes, os hambúrgueres ficaram um pouco amargos. Queremos agora aprimorar a substância”, revelou. Ela adiantou ainda que, dentro de quatro meses, a pesquisa estará concluída e o resultado ficará disponível para as empresas pernambucanas que quiserem testar a substância. “O nosso objetivo é estender o estudo para outros alimentos como pizzas e frutas, além do queijo, que já está sendo analisado”, ressaltou Roberta.


    Mais informações
    robertabentonutricionista(at)hotmail.com


    Em comemoração ao DIA DO NUTRICIONISTA é uma boa! Para indústria de alimentos e o fast food também! Vamos esperar prá crer.






    Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da UFBA, Salvador 30/08/10


    domingo, 29 de agosto de 2010

    Fashionista eu? Capa da Moda Brasil! Uhuuuuuuuuuuu

    Eu como fashionista tou nesssssssssssa




    Lillian Pacce informa: ocúlos espelhados. estampas de hibiscos, tubinho de neoprene, o look de 2010/11 pede estes itens para a surfista de trem.
    O Tamanho Único fala do minimalismo, camisa de xadrez, moda retrô e vintage e ainda a moda faz uma releitura cigana/folk.
    A moda pede que você seja mil e uma . Divirta-se seja feliz!

    Linda . Salvador /BA 29/08/10