segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Esta é muito boa! Conservar ou emagrecer: a escolha é do freguês

Conservar ou emagrecer: a escolha é do freguês


Por Thatiana PimentelDa Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR


A quitosana, um composto natural obtido a partir de fungos e crustáceos, se mostra um promissor conservante de alimentos multiúso. E de quebra ajuda a emagrecer


Uma alternativa natural para conservação de alimentos que, ainda por cima, emagrece. Esse verdadeiro milagre moderno está sendo estudado pela professora do curso de nutrição do Centro de Vitória da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Roberta Bento. A pesquisa começou quando a docente se propôs a avaliar compostos alternativos capazes de conservar alimentos de maneira natural. Como material de estudo, foi escolhida a quitosana, um polímero natural, abundante e atóxico, obtido da biomassa de fungos ou da carapaça de crustáceos. A substância já vinha se destacando em todo o mundo devido ao seu caráter biodegradável, seu poder antibacteriano e sua capacidade de absorver gorduras, daí sua ação emagrecedora. O resultado da pesquisa, ainda em andamento, pode ser um conservante natural para carnes, frios e frutas que, de quebra, reduz a quantidade de gordura desses alimentos absorvida pelo organismo.


“A quitosana tem eficácia comprovada contra a Listeria, uma bactéria muito resistente com grande capacidade de sobrevivência e multiplicação em alimentos armazenados sob refrigeração. Além disso, ela liga-se às gorduras no estômago e dificulta sua digestão e absorção no intestino. É um verdadeiro imã de gordura”, explica Roberta. Segundo ela, os primeiros experimentos foram feitos no patê de carne, escolhido por apresentar um elevado valor nutritivo, alta concentração de água e facilidade de manipulação. “Fora isso, o produto apresenta alta susceptibilidade às contaminações bacterianas, provocando grandes riscos à saúde do consumidor”, avalia a pesquisadora. Durante a experiência, a professora obteve bons resultados tanto na ação antibacteriana da quitosana quanto na análise sensorial patê adicionado da substância, que não alterou cor, sabor nem textura.


O segundo produto escolhido para a experiência foi o hambúrguer, alimento com elevada quantidade de gordura. Neste caso, a pesquisadora afirma que a quitosana foi adicionada como alimento funcional. Ou seja, os hambúrgueres foram produzidos por moagem de carne e cebola acrescidos de sal, açúcar, farinha de trigo, coentro e pimenta do reino. A mistura foi homogeneizada e dividida em dois grupos. Em um deles, foi adicionado de óleo de soja, e no outro quitosana como substituto do óleo. “Um grama de quitosana se liga a até nove gramas de gordura. E cada grama de gordura possui até nove gramas de caloria. Daí a capacidade de diminuir a absorção de gordura propiciada pela quitosana. Se colocarmos uma grama dela num hambúrguer, ela pode reduzir o resultado calórico deste alimento em até 90 calorias.”

Foto: Thatiana Pimentel/DP/D. A Press
Roberta, porém, não ficou completamente satisfeita com os resultados desta segunda experiência, uma vez que a analise sensorial – quando o produto é provado e avaliado - ficou aquém do esperado. “Nos testes, os hambúrgueres ficaram um pouco amargos. Queremos agora aprimorar a substância”, revelou. Ela adiantou ainda que, dentro de quatro meses, a pesquisa estará concluída e o resultado ficará disponível para as empresas pernambucanas que quiserem testar a substância. “O nosso objetivo é estender o estudo para outros alimentos como pizzas e frutas, além do queijo, que já está sendo analisado”, ressaltou Roberta.


Mais informações
robertabentonutricionista(at)hotmail.com


Em comemoração ao DIA DO NUTRICIONISTA é uma boa! Para indústria de alimentos e o fast food também! Vamos esperar prá crer.






Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da UFBA, Salvador 30/08/10


domingo, 29 de agosto de 2010

Fashionista eu? Capa da Moda Brasil! Uhuuuuuuuuuuu

Eu como fashionista tou nesssssssssssa




Lillian Pacce informa: ocúlos espelhados. estampas de hibiscos, tubinho de neoprene, o look de 2010/11 pede estes itens para a surfista de trem.
O Tamanho Único fala do minimalismo, camisa de xadrez, moda retrô e vintage e ainda a moda faz uma releitura cigana/folk.
A moda pede que você seja mil e uma . Divirta-se seja feliz!

Linda . Salvador /BA 29/08/10


sábado, 28 de agosto de 2010

Evento em comemoração ao DIA DO NUTRICIONISTA em João Pessoa/PB

Ciências Médicas realiza evento para comemorar o Dia do Nutricionista

27/08/2010
Fonte: Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba

Na data 31 de agosto comemora-se o Dia do Nutricionista. Para celebrar esse dia, o curso de Nutrição preparou uma programação especial. O evento será realizado no auditório do Campus I da Ciências Médicas. Confira abaixo:
8h – CRENDENCIAMENTO
8h30 -  MESA DE ABERTURA
Dr. Othamar Batista Gama – Diretor Geral da FCM/PB
Dr. José Luiz Perez – Diretor Acadêmico da FCM/PB
Dra. Maria Amélia Amado Rivera – Coordenadora do Curso de Graduação em Nutrição da FCM/PB
Profa. Ms. Luciana Martinez Vaz – Professora da FCMPB - Representante do CRN6
Nutricionista – Samuel Paulino - Representante do Sindicato dos Nutricionistas da Paraíba - SINEP
Ernestina Dantas - Representante do Diretório Acadêmico do Curso de Graduação em Nutrição da FCM/PB
9h – MESA REDONDA
Palestrantes
Residência em Nutrição
Profa. Dra. Tânia Fell Amado – Departamento de Nutrição da UFPE
Residência MultiprofissionalProfa. Ms Luciana Martinez Vaz – Preceptora da Residência Multiprofissional do    HULW/UFPB
10h - COFFEE BREAK
10h30- Experiência Profissional de Residência em Nutrição
Nutricionistas Convidados:
Flaviana Gonçalves de Arruda - Residência em Saúde Hospitalar– UFPB
Danielle P. de Pontes                 - Residência em  Saúde Hospitalar- UFPE
Ana Carolina Lucena Pires        - Residência em Saúde da Família  – UFPB
Renan Gondim da Silva              - Residência em Saúde Hospitalar – UFPE
12h SORTEIO DE BRINDES
Inscrições:  Gratuitas com direito a Certificados
Assinatura  de freqüência obrigatória
14h – Evento do Sindicato dos Nutricionistas da Paraíba (SINEP)
Praça Venâncio  Neiva nº 11 - Centro
Uma equipe de peso, alunos e docentes na colação de grau do Curso de Nutrição da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba.

Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da UFBA, Salvador/BA, 28/08/10

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Avaliação Psicométrica da Escala de Comportamento Alimentar e Imagem Corporal.

A autora na defesa do saber

A plenária 


A banca examinadora e a autora,
Resumo da monografia de conclusão do curso de Nutrição da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba
Autora:
ERNESTINA RITA DANTAS PADRE


  Avaliação Psicométrica da Escala de Comportamento Alimentar e Imagem Corporal.
Orienatador:Prof. Ms. Giovani Amado Rivera

RESUMO

Os comportamentos alimentares anormais e as práticas inadequadas de controle de peso estão associados à insatisfação pessoal e à baixa auto-estima.O presente estudo teve como objetivo verificar a confiabilidade e validade da escala de comportamento alimentar e imagem corporal para o contexto local. Participaram deste, 209 adolescentes universitários, de ambos os sexos, na faixa etária de 16 a 25 anos. Através da análise fatorial, com rotação varimax, avaliou-se a consistência interna do instrumento. Esta análise foi realizada com o auxílio do programa Statistical Pckage for social Sciences, versão 16.0, revelando dois fatores: fator 1 e fator 2, que apresentaram respectivamente(α= 0,91 e α= 0,82), mostrando assim, que a escala pode ser adequadamente empregada para avaliar dois fatores de atitudes alimentares. Ainda através da análise fatorial, observou-se os índices de KMO que obteve uma valor de 0,85, e o Teste de Esfericidade de Bartlett, x²= 3876,982 , p< 0,001. Estes índices podem ser considerados satisfatórios. O EBBIT apresentou uma variância total de 32,1%. Concluindo através dos resultados a importância principal do estudo de hábitos alimentares através de escalas de auto relato para compreensão do comportamento destes mesmos hábitos afim de auxiliar o trabalho clínico.

Palavras Chaves: comportamento alimentar; adolescentes; imagem corporal; anorexia; obesidade.

Ernestina foi minha aluna, eu acompanhei parte do seu desenvolvimento como futura profissional, a qual fará diferença nas ações concernentes a qualidade de vida através da alimentação e nutrição.Parabéns a você e a nós professores que seremos parte do seu DNA,


Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da UFBA, Salvador/BA, 24/08/10

Alimentação mediterrânea no combate a asma


Equipa de investigadores portugueses percebeu que comida saudável reduz em 78% o risco de asma não controlada
Pela primeira vez, um estudo, neste caso de investigadores portugueses, tentou perceber a relação entre uma alimentação saudável, a copiar os hábitos dos nossos antepassados, e as crises de asma, uma doença respiratória que tem crescido nos últimos anos. Os resultados foram impressionantes: adesão à alimentação tradicional mediterrânica mostrou a uma redução de 78% do risco de ter asma não controlada. O trabalho venceu o prémio de nutrição clínica dos Nutrition Awards pelos resultados práticos que pode vir a ter.
Um pouco por todo o mundo, investigadores de vários países tentam perceber a relação que existe entre a obesidade, um problema grave que já foi considerado pelo Organização Mundial de Saúde como uma das mais graves epidemias do século, e o risco de complicações asmáticas. Mas, até agora, ainda ninguém tinha avaliado uma possível relação entre a alimentação tradicional mediterrânica e a redução das crises de asma.
O estudo da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação, realizado em colaboração com o Serviço de Imunoalergologia do Hospital de S. João, no Porto, veio agora dar uma luz sobre o assunto. "Uma maior adesão à alimentação mediterrânica estava associada a uma redução de 78% do risco deter asma não controlada", pode ler-se no resumo do estudo, entretanto publicado em várias revistas internacionais. "Os resultados encontrados apoiam a relevância da intervenção nutricional também na asma, como abordagem complementar ao tratamento farmacológico", acrescenta ainda o documento.
"Conseguiram ver que os doentes que aumentaram o consumo de fruta e de legumes tiveram resultados mais satisfatórios. O que é preciso é tentar explicar o porquê desta correlação. A asma é uma doença inflamatória. Uma das hipóteses que a equipa levanta é o facto de esta ser uma alimentação muito rica em hortaliças e fruta, que são alimentos muito ricos em antioxidantes que têm um papel muito importante no combate à inflamação", explica ao DN Alexandra Bento, presidente da Associação Portuguesa dos Nutricionistas.
"Quanto mais coloridas são as frutas e as hortaliças, maior é o poder antioxidante que têm porque esse poder está no pigmento. No vermelho do tomate, no laranja das cenouras, no roxo das amoras e das beringelas ou no verde dos brócolos. São tudo pigmentos muito fortes. É por isso que dizemos que as pessoas devem ter muita cor no prato", acrescenta a nutricionista. Alexandra Bento destaca a importância prática que esta correlação pode vir a ter no futuro. "Isto traduz-se em algo muito importante para a saúde das
pessoas, refere.
Armas fundamentais para os médicos, tendo em conta que a asma afecta cerca de 150 milhões de pessoas, de todas as idades, no mundo. Em Portugal calcula-se que haja cerca de 600 mil pessoas afectadas: cerca de 11% das crianças e 5% dos adultos. Relativamente à obesidade, mais de metade dos portugueses têm excesso de peso ou sofrem de obesidade.


Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da UFBA, Salvador/BA 24/08/10

domingo, 15 de agosto de 2010

Os seres humanos na pesquisa: as questões éticas

Professores, Luíza, Linda,Cleide e Mauro.Solenidade de formatura de Nutrição e Fisioterapia 2009.2 da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba

Os seres humanos na pesquisa: as questões éticas

O homem, por natureza, não é um ser conformado. Na sua consciência, não permite a estagnação, tendo ele a necessidade de crescer em todos os sentidos, e a sua inteligência lhe possibilita, neste caso, a aquisição de experiências, ao longo da história, a partir de uma busca incessante visando descobrir, redescobrir, transformar, mudar e redirecionar todas as coisas. A necessidade de encontrar respostas para os seus questionamentos, produzindo, consequentemente, conhecimentos em todas as áreas, gerou a realização de inúmeras pesquisas, impulsionando esse homem a se redescobrir, importando-se também com a maneira de conhecer os seus anseios e os seus receios de um lado, assim como os seus direitos e os seus deveres do outro.
Neste contexto, e ainda se considerarmos que a prática da pesquisa vem ocorrendo cada vez mais cedo entre os jovens ingressantes na vida universitária, ansiosos para penetrarem no mundo mágico das descobertas, a criação de normas e códigos torna-se fundamental para a formação desses novos cientistas e para a consolidação daqueles mais experientes. Para tanto, foi essencial a iniciativa do Conselho Nacional de Saúde (CNS), ao criar, em 1988, a Resolução de nº 1, que mesclava questões de natureza ética com problemas de Vigilância Sanitária e de Biossegurança. Essa Resolução foi revista em 1995 por um Grupo Executivo de Trabalho (GET) do CNS, chegando-se à elaboração da Resolução CNS 196 de 10 de outubro de 1996, com base na multi e interdisciplinaridade. Para tanto, foram ouvidos os diversos segmentos da sociedade, e os sujeitos da pesquisa também participaram dessa construção, tendo-se como preocupação maior os direitos desses sujeitos em pesquisas de qualquer área do conhecimento e não apenas na área médica, como era compreendido no passado.
O Dr. William Saad Hossne, coordenador dos trabalhos de elaboração da Resolução 196 e coordenador da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) na época, caracteriza a 196, na Introdução do Manual Operacional para Comitês de Ética em Pesquisa, não como um código de moral ou lei. Segundo ele, “Ela é uma peça de natureza bioética, entendendo-se, por tal, análise e juízo crítico sobre valores (que podem estar em conflitos), o que exige condições básicas para tanto. Assim, liberdade para proceder às opções, não preconceito, não coação, grandeza para alterar opção, humildade para respeitar a opção do outro, são condições essenciais para o exercício da bioética.”
Todos nós comungamos este ideal de ética na pesquisa com seres humanos, e abrimos um enorme espaço para essa discussão no Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Paraiba (CEP/FCMPB), que constitui um espaço privilegiado para o exercício da ética, não só da pesquisa, mas de uma forma global em todas as áreas da vida, além do que, proporciona aos seus componentes a criação de laços afetivos.

Luiza Sônia Rios AsciuttiDoutora em Nutrição e Alimentação pela Universidade de Borgonha. Graduada em Biologia pela UFBA. Professora das disciplinas "Fisiologia da Nutrição" e "Trabalho de conclusão de Curso" da graduação do curso de Nutrição da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (www.cienciasmedicas.com.br )

Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da UFBA, Salvador/BA, 15/08/10

domingo, 8 de agosto de 2010

O Dia Nacional de Controle do Colesterol

O Dia Nacional de Controle do Colesterol, 8 de agosto, um alerta para os riscos que o colesterol elevado apresenta. É também um convite às mudanças de estilo de vida, que vão dos hábitos alimentares a prática de exercícios físicos, mas principalmente sua relação com seu corpo e a responsabilidade de tomar as decisões certas no processo de saúde/doença. 
Manter as taxas de colesterol bom (HDL) e ruim (LDL) em perfeito equilíbrio depende do seu processo decisório, do seu investimento em ações que repercutam em uma vida melhor, afastando de perto o risco de infarto e derrame cerebral, além de outras doenças como o Mal de Alzheimer.
 A grande pergunta é você é capaz de investir em sua saúde? 
A escolha pela saúde começa na seleção do que comprar para se alimentar, depois, como preparar estes alimentos  agregando valor nutricional, em seguida como comê-los e depois de tudo como gastar as calorias provenientes dos alimentos consumidos ( exercício físicos )
Quem já tem as taxas de colesterol elevada, também tem que fazer a escolha pela saúde acima, com um adicional a seleção de alimentos gordurosos tem que ser mais significativa, entendendo que não são os outros os responsáveis pela sua saúde e sim suas decisões, portanto decida por você!
Como fazer? Procure um médico para fazer um diagnóstico de como está  sua saúde e um nutricionista  para a orientação nutricional.
Um prato deve conter, verduras variadas ( 4 cores diferentes )com azeite, uma porção de carne,frango ou peixe, uma porção de feijão e outra de arroz ou macarrão  e de sobremesa uma laranja com bagaço.

Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da UFBA, Salvador/BA, 08/08/10

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

AOS ADORADORES DE CAFÉ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


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O café pode diminuir a glicemia pós-prandial?

Sim. O hábito de tomar um cafezinho após a refeição pode interferir positivamente na diminuição da glicemia pós-prandial ( após a refeição), mas ainda não há um consenso sobre qual quantidade da bebida e hora da ingestão teriam maior efeito.

Os mecanismos exatos ainda estão sob investigação, mas sabe-se que o café tem efeito estimulador sobre os hormônios intestinais e incretinas, que são secretadas no intestino depois das refeições, ajudando a controlar os níveis de glicemia. Um tipo de incretina, o hormônio GLP-1 (glucagon-like peptídeo-1), atua estimulando a síntese e secreção de insulina (aumentando a captação e o armazenamento de glicose); inibindo a secreção do glucagon e promovendo o retardamento do esvaziamento gástrico, o que contribui para a diminuição da elevação da glicemia no estado pós-prandial, diminuindo o apetite.

O café possui diversos tipos de antioxidantes. Um dos mais importantes é um composto fenólico chamado ácido clorogênico, capaz de quelar ( formar um complexo e impedir a absorção) metais e se ligar a radicais livres formados durante o processo oxidativo. Alguns autores acreditam que esta propriedade possa melhorar a tolerância à glicose.

Outro mecanismo pelo qual o ácido clorogênico pode influenciar na glicemia pós-prandial é por meio da inibição da ação da glicose-6-fosfatase (enzima responsável pela regulação homeostática da glicose sanguínea), inibindo a produção de glicose hepática ( do fígado). Estudos experimentais observaram que o ácido quínico (produto obtido do ácido clorogênico após a torrefação do café) aumenta a sensibilidade à insulina.

O magnésio presente no café também parece afetar o metabolismo de glicose. O mineral participa dos processos de fosforilação, que são essenciais para o metabolismo da glicose e pode afetar a atividade do receptor de insulina.

O valor da glicemia pós-prandial depende da relação entre a secreção de insulina e glucagon, da quantidade e do tipo de alimento ingerido. O nível da glicemia começa a aumentar 10 minutos após a ingestão de alimentos. A glicemia atinge seus valores máximos aos 60 minutos após ingestão alimentar e aproxima-se dos níveis basais normalmente em 2 a 3 horas após a alimentação.

Segundo as pesquisas científicas da área, o consumo regular de café também ajuda a prevenir o diabetes melitus tipo 2. Um estudo que avaliou mais de 190 mil pessoas concluiu que aqueles que ingeriam de 4 a 6 xícaras de café por dia tiveram 28% menos chances de desenvolver diabetes do que aqueles que consumiam até 2 xícaras/dia.

Bibliografia (s)

CEDEPAP TV. Jaakko Tuomilehto. Manejo de La glicemia posprandial. Disponível em: http://www.cedepap.tv/index.php?id=250. Acessado em: 28/07/2010.

Gross JL, Ferreira SRG, Oliveira JE. Glicemia pós-prandial. Arq Bras Endocrinol Metab. 2003;47(6):728-38. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302003000600017&script=sci_arttext&tlng=es. Acessado em: 28/07/2010.

Arçari DP. Efeitos biológicos do consumo de erva-mate (Ilex paraguariensis) frente à obesidade em camundongos. Dissertação apresentada ao programa de pós-graduação em nutrição em saúde pública para fins de obtenção do título de Mestre em Nutrição em Saúde Pública. São Paulo, 2009.

Cardoso LM. Efeitos de tinturas de café na osteoporose e no diabetes e do flavonóide hesperedina na osteoporose. Dissertação apresentada à Universidade Federal de Viçosa como parte das exigências do programa de pós-graduação em bioquímica agrícola para obtenção do título de Magister Scientiae. Viçosa, 2008.

Lane JD, Barkauskas CE, Surwit RS, Feinglos MN. Caffeine Impairs Glucose Metabolism in Type 2 Diabetes. Diabetes Care. 2004;27(8):2047-8. Disponível em: http://care.diabetesjournals.org/content/27/8/2047.full.pdf+html. Acessado em: 29/07/2010.

Lane JD, Feinglos MN, Surwit RS. Caffeine Increases Ambulatory Glucose and Postprandial Responses in Coffee Drinkers With Type 2 Diabetes. Diabetes Care. 2008;31(2):221-2. Disponível em: http://care.diabetesjournals.org/content/31/2/221.full. Acessado em: 29/07/2010.

Johnston KL, Clifford MN, Morgan LM. Coffee acutely modifies gastrointestinal hormone secretion and glucose tolerance in humans: glycemic effects of chlorogenic acid and caffeine. Am J Clin Nutr. 2003;78(4):728–33. Disponível em: http://www.ajcn.org/cgi/reprint/78/4/728. Acessado em: 02/08/2010.




Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da UFBA, Salvador/BA, 07/08/10