terça-feira, 31 de maio de 2011

Campanha incentiva consumo de alimentos orgânicos

Campanha incentiva consumo de alimentos orgânicos
Alimentos orgânicos/nutrição saudável



  • Alimentos orgânicos são melhores para o cidadão, agricultores e meio ambiente/ Foto: Incaper
Em todo o País, atividades vão ajudar a identificar os produtos mais saudáveis
A Semana dos Alimentos Orgânicos, promovida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, começou neste domingo (29), com o tema "Produtos Orgânicos - Ficou mais fácil Identificar".  Até 5 de junho, o evento vai alertar e conscientizar os consumidores de todo o País, sobre as novas formas de identificação do produto nos pontos de venda, o selo e a declaração de cadastro, para os agricultores familiares.  Durante a ação, todos os estados contam com programação especial, que inclui palestras, degustações de alimentos orgânicos e distribuição de material explicativo.
Para ser considerado orgânico, o produto tem que ser produzido com os princípios agroecológicos que contemplam o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as relações sociais e culturais. Na agricultura orgânica não é permitido o uso de substâncias que coloquem em risco a saúde humana e o meio ambiente. Não são utilizados fertilizantes sintéticos solúveis, agrotóxicos e transgênicos.
Conforme a legislação brasileira, em vigor desde janeiro de 2011, o consumidor reconhece o produto orgânico pelo selo brasileiro ou pela declaração de cadastro do produtor orgânico familiar (veja mais no box). Todo produto orgânico vendido em lojas e mercados tem que apresentar o selo em seu rótulo.
Os produtos orgânicos, tanto de origem animal como vegetal, são mais saudáveis e têm mais sabor. Ao consumir os orgânicos, o cidadão tem acesso a todas as vitaminas e minerais preservados. Tal resultado decorre do manejo diferenciado que é dado às plantas e aos animais. A inserção dos produtos orgânicos nos cardápios de restaurantes tem sido uma forma de valorizar os pratos e marcar uma posição de responsabilidade dos estabelecimentos por estimularem o desenvolvimento sustentável.
Outra vantagem é a redução de riscos à saúde dos trabalhadores rurais uma vez que na produção orgânica eles não estão expostos ao contato com insumos tóxicos. Ao mesmo tempo, possíveis resíduos de agrotóxicos presentes nos alimentos também podem causar contaminações nos cidadãos que se alimentam desses produtos.
Meio Ambiente - Uma outra característica da produção orgânica é a preocupação com o meio ambiente. Os sistemas orgânicos de produção priorizam o uso responsável dos recursos naturais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. A agricultura orgânica busca diversificar e integrar a produção de espécies vegetais e animais com o objetivo de criar ecossistemas mais equilibrados.
Identificação
O consumidor pode identificar o produto orgânico por meio do selo brasileiro ou pela declaração de cadastro do agricultor familiar. O selo está presente em produtos vendidos em supermercados e é concedido por Organismos de Avaliação da Conformidade (OAC) credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os OAC têm que verificar se as normas estão sendo cumpridas, da produção dentro da fazenda ao preparo dos produtos, transporte e pontos de venda.
Cadastro 
Para o agricultor familiar, o produto orgânico é reconhecido por meio de controle social, ou seja, a relação de confiança entre o consumidor e produtor. Neste caso, o produtor se cadastra nas Superintendências Federais de Agricultura (SFAs) e recebe uma declaração de que está oficialmente cadastrado como agricultor orgânico. O documento permite ao agricultor a comercialização direta com o consumidor e deve ficar exposto no local de venda.

Fonte: www.secom.gov.br
www.prefiraorganicos.com.br

Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição UFBA, SSA, 31/05/11

quinta-feira, 26 de maio de 2011

ALIMENTAÇÃO INFANTIL,NUTRIÇÃO E CIDADANIA

Linda Susan de Almeida Araújo e Letícia Hossana Araújo Almeida.

ALIMENTAÇÃO INFANTIL,NUTRIÇÃO E CIDADANIA


Para começar nosso diálogo, vamos a importância da nutrição. Quando o assunto é alimentação um profissional se destaca: o nutricionista. Ele tem grande importância em todas as ações e interações do indivíduo ele está presente desde a ingestão do alimento, e passa por questões relacionadas a saúde, o aprendizado e a sociedade. E é por isso que estamos aqui, nesse papo com vocês.

Neste contexto nutricional, um grupo especial de crescimento do ser humano merece atenção: as crianças. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) explica que (art. 2º, lei 8069/90) uma criança é uma pessoa até doze anos de idade incompletos (BRASIL, 2007). A criança em desenvolvimento requer cuidados que possam prevenir situações inconvenientes futuras, ou melhor, o cuidado serve para evitar que doenças possam agravar seu bem-estar, privando-as de exercer suas atividades. Por isso, é imprescindível orientá-las sob o ponto de vista nutricional, demonstrando os inúmeros benefícios para a saúde, e contribuindo assim, para uma melhor qualidade de vida. Isso tudo com carinho, é claro. E como fazer isso com carinho? A medida em que a educação nutricional encontra-se inserida na educação em saúde, suas ações também apresentam caráter prescritivo e normativo. Ainda que as ações de educação nutricional sejam bastante heterogêneas quanto ao seu conteúdo, forma de abordagem e público de interesse é recorrente observar que o foco central tem sido a difusão de informação sobre os benefícios de determinados alimentos e nutrientes e os malefícios de outros. Adotar um modelo alimentar familiar significa aderir a um elenco de alimentos, às formas de preparação, às combinações de pratos, ao esquema de cardápio cotidiano, aos temperos e suas formas de uso e ao modo como são compostos os pratos. Ou seja, tem que ficar bonitinho e gostoso! As práticas alimentares são apreendidas culturalmente e transmitidas de geração em geração. Portanto não são facilmente deslocadas e apreendidas.


Aderir a um modelo alimentar não se finda nele mesmo, mas no conjunto de valores e símbolos que o acompanham, no corpo de elementos práticos e simbólicos que o constituem.
Então vamos lá, quem pode nos ajudar nessa missão alimentar? A gastronomia. É por meio dela que vamos proporcionar uma experiência de vivência e reflexão sobre as relações entre alimentação, cultura e saúde. Isso porque a gastronomia supera o caráter estritamente biológico que marca o discurso sobre alimentação saudável, seja no âmbito técnico-científico, seja nos meios de comunicação. Dessa forma, colocaria o foco na comida e em tudo o que ela significa, em vez de só valorizar as características nutricionais de cada alimento, uma vez que o alimento é fonte de prazer (e é disso que as crianças gostam e nós também) é instrumento relacional e comunicacional. Além disso, contribuiria para o resgate da prática de cozinhar, como atividade a ser valorizada, no cotidiano, na perspectiva do cuidado consigo e com o outro.

Assim, como dissemos lá em cima temos que deixar para nossas crianças tudo bonitinho, gostoso e saudável! Você aí,faça seu papel. Complemente a alimentação de forma atrativa, com alimentos ricos em nutrientes e vitaminas para que as crianças cresçam fortes e saudáveis. Essas refeições tem que suprir as necessidades calórico-nutricionais e promover a saúde e o aprendizado satisfatório para o desenvolvimento físico e intelectual, o que é fundamental para o exercício da cidadania.

Viu só como a nutrição e a gastronomia são importantes? Até a próxima

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Depressão aos olhos da palavra de Deus



Depressão aos olhos da palavra de Deus

Depressão é uma doença biopsicosocial, na qual há alterações bioquímicas nos neurotransmissores, serotonina, adrenalina e dopamina.Pode ser reativa as agressões externas ( exógena ) ou ainda alterações internas ( endógena ).
No livro de I Reis 19: 4;18 observamos a fuga de Elias e o mesmo cair em profunda depressão reativa, chegando a um estado crítico que pediu a morte ( 19:4), esta reação orgânica  foi devido  aos pecados  absurdos do povo de Deus. No mesmo capítulo observamos como Deus  tratou a depressão de Elias, a saber:
·         Tratamento medicamentoso, “ levanta e coma” ( 19:6 ) a comida rica em carboidratos  para lhe dar energia, o pão era o medicamento;
·         Psicoterapia, levanta-te ( 19:7 ) injeção de ânimo, tens algo a fazer, tem um povo que depende de ti;
·         Tratamento psicológico, que fazes aqui Elias? ( 19:9 ), Elias é estimulado a falar, a desabafar, e a partir daí entender os propósitos de Deus e cumpri-los.
Assim somos nós também quando a depressão chega, seja exógena ou endógena ou das duas formas, buscamos a fuga,o isolamento. No entanto, precisamos de tratamento clínico ou não conseguiremos entender e cumprir os propósitos de Deus para nossas vidas e a interação destes propósitos com o Seu povo.


Leia e medite no Cap 19 do livro 1 Reis.

Linda Susan /05/11 SSA/BA

domingo, 1 de maio de 2011

Restrição de carboidratos diminui taxa de triglicerídeos hepáticos

Um prato com baixo teor de carboidratos e gostoso!
Restrição de carboidratos diminui taxa de triglicerídeos hepáticos

Data: 28/04/2011
By Rita de Castro Borges Castro

Estudo publicado na revista The American Journal of Clinical Nutrition avaliou a restrição calórica ou de apenas carboidratos na redução de triglicerídeos (TG) hepáticos em indivíduos com doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Os autores concluíram que a restrição de carboidratos tem mais vantagens na perda de peso em curto prazo e na redução de TG hepáticos.

O objetivo do estudo foi avaliar a mudança no conteúdo de TG hepáticos, após 2 semanas de intervenção nutricional, por meio da técnica de espectroscopia de prótons por ressonância magnética.

Foram avaliados 18 indivíduos com DHGNA (n = 5 homens e 13 mulheres), com idade média de 45 anos e índice de massa corporal de 35 kg/m2. Os pacientes foram submetidos a uma dieta com restrição de carboidratos (20g/dia) ou com restrição calórica (1200-1500 kcal/dia) durante duas semanas. Os TG hepáticos foram medidos antes e depois da intervenção.

A média de perda de peso foi semelhante entre os grupos -4,0 ± 1,5 kg no grupo de restrição calórica e -4,6 ± 1,5 kg no grupo de restrição de carboidratos. Os triglicerídeos hepáticos diminuíram significativamente com a perda de peso (p < 0,001), mas essa redução foi significativamente maior (p = 0,008) nos pacientes submetidos à dieta com restrição de carboidratos (-55 ± 14%) do que nos indivíduos submetidos à restrição calórica (-28 ± 23%).

“Os indivíduos com DHGNA tem excesso de triglicerídeos intra-hepáticos devido ao aumento da síntese hepática de gordura a partir de carboidratos. Embora a perda de peso seja recomendada, pouca atenção tem sido dada a restrição de carboidratos na dieta”, comentam os autores.

“Concluímos que duas semanas de intervenção nutricional resultou na redução no peso corporal e no teor de TG hepáticos em indivíduos com DHGNA. No entanto, a restrição de carboidratos na dieta foi significativamente mais eficaz na redução dos triglicerídeos no fígado do que a restrição calórica. Nossos dados sugerem que este resultado deve ter ocorrido devido ao aumento da oxidação dos lipídios hepáticos”, concluem.

Referência(s)

Browning JD, Baker JA, Rogers T, Davis J, Satapati S, Burgess SC. Short-term weight loss and hepatic triglyceride reduction: evidence of a metabolic advantage with dietary carbohydrate restriction. Am J Clin Nutr. 2011;93(5):1048-52.


Na clínica, observamos que a redução da ingestão de carboidratos tem eficácia na redução de peso e de circunferência da cintura. Se esta redução estiver associada a redução calórica, uso de faseolamina e exercício físico, a redução de peso é mais acentuada.Quando há redução de IMC, Circunferência da Cintura, consequentemente haverá melhoras no quadro geral do indivíduo obeso ou com sobrepeso, prevenindo ou tratando doenças não transmissíveis-DNTs. 
Os  resultados obtidos na pesquisa acima referida, é um grande achado no tratamento da DHGNA patologia muito frequente em mulheres adultas, independentes de estarem com sobrepeso ou não, visto que  é uma redução eficaz sem ser excessiva. Principalmente se as 20g diárias for de carboidratos simples.

Profª Ms Linda Susan de Almeida Araújo, Escola de Nutrição da UFBA, Salvador, 01/05/11